“Educadores em Reflexão – Parte 2”
Continuamos com a reflexão de qual o papel do educador e de como ele pode agir frente às dificuldades de realizar o seu trabalho perante tanta diversidade de situações que lhe são apresentadas. Situações de crianças e jovens que crescem em meio a diferentes realidades e que, inevitavelmente, trazem para a sala de aula toda a sua vivência, que muitas vezes é negativa, e influencia, também negativamente, em sua conduta como aluno, em seu aprendizado e, consequentemente, influenciará em sua trajetória de vida.
Precisamos contribuir para com essa mudança na vida dessas crianças e jovens, e para isso, mais do que nunca é preciso ter empatia!
Mas será que esse termo soa com clareza para todos o ouvem? Vamos falar um pouquinho mais sobre o conceito de empatia!
E empatia não é se colocar no lugar do outro, é entender que o outro é outro. Quando me coloco no lugar da Maria, eu estou colocando a minha visão de mundo na situação do Maria! A resposta que vou ter é que eu no lugar da Maria faria isso ou aquilo!
Então é preciso refletir: eu entendo que o outro é outro? Eu entendo os motivos que fazem com que ele reaja dessa ou daquela maneira?
É preciso entender que o outro vê o mundo de uma perspectiva diferente da minha, que ele passou por experiências de vida diferentes da minha, e que portanto, reagiu ou entendeu algo desta ou daquela forma.
Portanto, ter empatia, é dizer: Entendo que você vê o mundo de uma outra forma, e entendo sua reação, você quer conversar?
Pois, é no diálogo que na maioria das vezes vamos encontrar a solução!
Desta forma, como diria Guilherme Batilani: “Empatia não é aprender se colocar no lugar do outro, empatia é entender que o outro é outro!”
Eliane De Bortoli Fávero
Pastoral da Educação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Diocese de Palmas e Fco Beltrão/PR
Eliane De Bortoli Fávero – Pastoral da Educação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
