Neste domingo (8), a Igreja em todo o país encerra a Semana Nacional da Vida e celebra o Dia do Nascituro. A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF). Neste dia, o subsídio Hora da Vida propõe uma reflexão sobre o direito de as crianças nascerem e serem acolhidas em uma família. Tema relevante na luta contra o aborto, que pode ser descriminalizado com o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 no Supremo Tribunal Federal (STF).
“É um tema que nos faz defender, ainda mais, a vida desde a concepção até o seu fim natural. A adoção, diante da recusa em ter o filho, pode ser uma verdadeira resposta a esta discussão sobre o aborto. Por isso, a Igreja incentiva e propõe a reflexão como forma de proteger essas crianças, que poderão encontrar um lar para ser acolhidos e amados”, comentou padre Rodolfo Pinho, assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Durante os dias da Semana Nacional da Vida, os encontros abordaram a questão de casais que não puderam conceber seus filhos, mas que se abriram à vida ao acolher as crianças que não puderam viver com seus pais. Por outro lado, foi discutida a questão de mulheres que, por vários motivos, são tentadas a abortar ou a abandonar seus filhos e o papel dos fiéis e da Igreja para encontrar soluções para este problema. O texto proposto no livreto recorda o que o Papa Francisco falou sobre o assunto:
“A adoção é um caminho para realizar a maternidade e a paternidade de uma forma muito generosa, e desejo encorajar aqueles que não podem ter filhos a alargar e abrir o seu amor conjugal para receber quem está privado de um ambiente familiar adequado. Nunca se arrependerão de ter sido generosos. Adotar é o ato de amor que oferece uma família a quem não a tem” (Amoris Laetitia, 179).