Fique por dentro do que acontece em nossa Paróquia

Pastoral da Educação – “Educadores em Reflexão – Parte 1”

“Educadores em Reflexão – Parte 1”

A realidade humana se apresenta de diferentes maneiras, tornando necessário que os educadores das diversas esferas (ex. pais, professores, orientadores espirituais, entre outros), desenvolvam a habilidade de se adaptar aos desafios que surgem em suas vidas em seu dia-a-dia.

Ao passo que podemos nos deparar com indivíduos bem formados do ponto de vista familiar, social e educacional, também nos deparamos com indivíduos que apresentam limitações de sobrevivência, psicológicas, cognitivas e até espirituais. Mas, na maioria das vezes, isso não foi uma escolha sua e sim da sua realidade de vida, desde a sua concepção. E se hoje ele está em um banco escolar, é por que, de alguma forma, busca mudar essa realidade.

Pensando nisso, qual o papel do educador, do mediador dessa mudança? Como agir?

Creio que o primeiro passo é empatia, é como diria o papa Francisco: É preciso “Escutar com o ouvido do Coração”.

É preciso enxergar sobre a perspectiva do outro, para então saber o que o outro precisa de nós em determinado momento. Não é tarefa fácil não, mas a classe educadora requer essa habilidade, e para desenvolvê-la, é necessário que haja pré-disposição.

Possivelmente um dos primeiros passos, é seguir o que a fala de Jesus nos diz no livro de Provérbios (31, 26), e que nunca é demais relembrar: “falar” primeiramente requer escuta, e não apenas ouvir, mas aproximar-se como aquele que quer entender a situação do próximo e contribuir de alguma forma.

Ao passo que entendemos a necessidade do outro, podemos aplicar a empatia e a compaixão! A empatia nos ajuda a olhar com os olhos do outro e a compaixão nos faz desejar ajudar os outros.

Sentir compaixão envolve desejar, se motivar e agir para aliviar o sofrimento de alguém. A psicóloga Paula Rodrigues cita, que quando sentimos compaixão, nossa pressão diminuiu, liberamos ocitocina, e sentimos prazer, o que nos motiva a criar vínculos e ajudar os outros.

Isso deixa claro que uma coisa leva à outra. Para se ter empatia é preciso desenvolver a compaixão.

Tenhamos esperança e nos coloquemos à disposição do crescimento como educadores que somos!

Eliane De Bortoli FáveroPastoral da Educação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Confira Os Últimos Posts

Deixe um comentário

Rolar para cima

Clique no Ícone Para Conversar
Pelo WhatsApp